Resenhas, artigos e contos

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[Resenha-mangá] One Piece #61

Parei de assistir o anime quando a primeira fase da história chegou ao fim, pois, no caso desses animes “infinitos”, a qualidade do mangá é muito superior à adaptação. Enfim, o volume 61 chegou às bancas trazendo os primeiros capítulos do Novo Mundo. É visível a diferença de recepção. Enquanto que para assistir o anime você precisa desconsiderar determinados aspectos narrativos para aproveitar a história, o mangá traz um dinamismo e um envolvimento natural com o ambiente, personagens e ritmo da trama (obviamente por se tratar do material original).

Sobre este volume, o encontro do Bando do Chapéu de Palha restaura aquele velho e bom carisma que é uma das principais qualidades da série. Vou demorar para me acostumar permanentemente com o novo visual de alguns personagens. Dentre eles, só não curti a aparência bombadaça do Franky. Ainda é cedo para avaliar a maturidade adquirida durante os dois anos em que o grupo ficou separado. Como se trata de uma obra shonen, acredito que as diferenças serão mínimas e que as principais características dos personagens serão mantidas. Por outro lado, os poderes de cada um deles com certeza estão mais refinados, elevando o nível das lutas da história (como ocorre em todo shonen). Mas também é verdade que o grupo amadureceu física e psicologicamente desde a sua criação antes e depois da entrada na Grand Line (a separação entre Luffy e Usopp em WaterSeven é um bom exemplo).

Agora, além do Assassination Classroom, tenho mais um mangá pelo qual morro de ansiedade em continuar lendo. Acredito que os principais núcleos de personagens vistos de relance na primeira fase ganharão mais importância agora, sem falar na aparição de novos personagens instalados na segunda metade da Grand Line.

E que venha a saga da Ilha dos Tritões!

Nota: 4.5/5.0