Enfim, inicia-se a saga da Ilha dos Homens-peixes, a
primeira parada do bando do Chapéu de Palha no Novo Mundo. Como de costume em
qualquer início de saga, prevaleceu aqui o clima de aventura, a exploração de
um cenário desconhecido e as primeiras interações com novos personagens.
Os anos de produção que separam a última aventura do
bando de Chapéu de Palha e o reinício da jornada não enferrujaram o tom
aventuresco que marcou a história até o arco do arquipélago Sabaody. A maneira
como os personagens reagem ao perigo e a interação entre eles permanecem
fluidas e bem humoradas.
Nessa nova aventura, o bando se deparou com grandiosas
feras do mar, lugares trevosos no fundo do oceano, piratas de homens-peixes que
possuem relação com Arlong (vilão do arco da Nami lá no início da história),
sereias e... Opa! O Sanji acaba de espirrar sangue pra tudo quanto é lado! Para
quem pensa que sangue no nariz é apenas um alívio de cômico, terá de
reconsiderar ao ver o cozinheiro quase bater as botas por perda de sangue.
O desenvolvimento da
trama, porém, é um pouco arrastado. Há uma quantidade massiva de balões que
sobrecarregam a página e freia o ritmo da história. As cenas levam o bando para
diversos lugares na intenção de apresentar o cenário e os personagens, mas são
poucos os acontecimentos significativos. Apenas mais para o final do volume é
que a trama começa a ganhar contorno e a despertar alguma expectativa.